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Morre o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia

Ele estava internado no Sírio desde novembro para tratar um câncer de próstata

André Sartorelli, do R7
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Tiago Queiroz/AE 02.08.2010Tiago Queiroz/AE 02.08.2010

Quércia lutava contra um câncer de próstata e estava internado no Sírio


 

Morreu às 7h40 desta sexta-feira (24) em São Paulo o ex-governador do Estado Orestes Quércia (PMDB), aos 72 anos, vítima de um câncer de próstata em estado avançado. Ele permanecia internado desde 8 de novembro no Hospital Sírio-Libanês, onde passava por sessões de quimioterapia.

 

O corpo de Quércia será velado no Palácio dos Bandeirantes, a partir das 14h, e ficará aberto à visitação pública até as 18h. O enterro será no sábado (25), às 9h, no Cemitério do Morumbi.

Ele ficou internado no mesmo hospital por mais de um mês, entre o dia 1º de setembro e o dia 6 de outubro, quando foi constatada a volta do tumor, tratado há mais de dez anos.

Na última quinta-feira (23), o estado de saúde de Quércia era considerado crítico, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital.

Devido ao tratamento, Quércia deixou a disputa pelo Senado – ele era candidato pela coligação de Geraldo Alckmin (PSDB), eleito governador do Estado. Com a desistência, o ex-governador apoiou o tucano Aloysio Nunes, que foi eleito para uma das vagas ao Senado por São Paulo.

Biografia

Nascido em Pedregulho (SP), em 1938, Orestes Quércia iniciou a carreira política em 1962, ao ser eleito vereador em Campinas, no interior paulista, pelo extinto Partido Libertador. Com a ditadura militar e o fim da liberdade partidária, Quércia migrou para o MBD (Movimento Democrático Brasileiro), partido que mais tarde ajudou a transformar no atual PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).

Pelo MDB, foi eleito deputado estadual em 1966 e prefeito de Campinas em 1968. Quércia fortaleceu o partido no interior de São Paulo como principal oposição legal à ditadura e, em 1974, foi eleito senador pelo Estado.

 

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Em 1980, com a abertura do regime militar e a volta do pluripartidarismo, Quércia foi eleito vice-governador pelo PMDB, na chapa pura de Franco Montoro, e foi eleito governador em 1986. O peemedebista foi favorável à campanha pelas Diretas Já e, em 1985, apoiou a candidatura vitoriosa de Tancredo Neves à Presidência.

 

Desde que deixou o governo paulista em 1991, Quércia não conseguiu mais se eleger, apesar de ter concorrido diversas vezes. Tentou a Presidência, em 1994, o governo estadual, em 1998 e 2006, e disputou o Senado, em 2002. Este ano, abandonou no meio a campanha para senador por São Paulo devido a um câncer de próstata. Quércia apoiou Aloysio Nunes, o que garantiu a vitória ao tucano, antes atrás nas pesquisas.

Quércia deixa mulher e quatro filhos.

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